quarta-feira, 15 de abril de 2009

parece que aquela universidade transmite a frieza por osmose. não sei se são as paredes sem pintar ou os antigos alunos que já passaram pelo processo. a verdade é que nem nas rampas nota-se subjetividade ou afeto. a burocracia do lugar parece ter transformado todos em seres humanos ausentes de humanidades. acredito que mesmo se cada andar tivesse uma cor, a do décimo seria cinza. e quem poderia manchar as paredes de amarelo parece sumir à tarde. eu é que não vou meter as mãos na tinta; tenho medo de alguém reclamar depois.