somos tato. mucosa na mucosa. é pau dentro e ela nem ousa pedir para que eu tire.
ela é vida. uma parede em branco a qual preciso decorar. meus melhores enfeites, minhas melhores palavras, meu sono mais pesado são para preenchê-la. para devolver as cores e texturas que ela me proporciona. ela é sexo limpo, é amor que rasga sem partir. somos um corpo bruto, indivisível e irretocável.
somos o corte seco. sem enfeites, nem palavras, nem látex.