Por meses ele conseguiu viver o sonho, trouxe a moça à capital, levou-a ao teatro, ensinou-lhe cinema, música, até literatura. Discutiu os próprios textos, recitou poemas, e ela decorava cada palavra que saía de sua boca. Ela amava cada vírgula que ele proferia, morava em suas palavras e chorava com os diálogos que construíam.
O homem, que não era besta, enxergava seu poder. Na verdade, esse cara sabia exatamente o que as mulheres queriam ouvir. Cada uma delas.